A Anthropic acaba de lançar os novos modelos Claude Opus 4 e Sonnet 4, marcando um avanço significativo em sua linha de inteligências artificiais. Esses modelos de próxima geração foram desenvolvidos para resolver problemas de forma estruturada e progressiva, com capacidade para utilizar ferramentas externas e realizar codificação autônoma por longos períodos.
Um dos destaques é o novo modo “híbrido“, que permite ao usuário optar entre respostas instantâneas ou um processo de raciocínio estendido, exibindo resumos transparentes das etapas de pensamento da IA. O Claude Opus 4 alcançou 72,5% no benchmark SWE-bench, um indicador de excelência na resolução de problemas reais de engenharia de software, além de ser capaz de codificar de forma autônoma por horas. Já o Sonnet 4 substitui o modelo anterior, Sonnet 3.7, com melhorias expressivas em desempenho e versatilidade.
Entre as novas funcionalidades, destacam-se o uso paralelo de ferramentas, funções de memória para manter o contexto em tarefas longas e a integração direta com ambientes de desenvolvimento (IDEs) através das extensões Claude Code.
Em resposta às crescentes preocupações com a segurança, a Anthropic elevou as medidas para o nível ASL-3, implementando salvaguardas robustas para evitar o uso indevido em aplicações sensíveis, como o desenvolvimento de armas.
Este lançamento consolida a Anthropic como uma das líderes na corrida global pela supremacia em IA, ao mesmo tempo que reforça a tendência do setor em direção a modelos “agenticos” — capazes de operar de forma colaborativa, autônoma e com raciocínio de longo prazo. Com a chegada do Claude 4, a Anthropic reforça sua aposta na visão de IAs como parceiros de trabalho altamente competentes, cada vez mais integrados a processos complexos de engenharia, ciência e negócios.