A startup Riffusion acaba de lançar o Fuzz, uma plataforma gratuita que permite a criação de músicas completas com inteligência artificial. A ferramenta, que combina textos, sons e até imagens como entrada, promete democratizar a produção musical por IA, tornando acessível a qualquer pessoa a possibilidade de criar músicas personalizadas.
Como Funciona o Fuzz?
O Fuzz oferece uma abordagem inovadora para a criação musical baseada em IA, combinando diferentes métodos para gerar faixas únicas:
- Geração por Prompt: Usuários podem descrever uma música com palavras, como “um solo de guitarra animado com batidas eletrônicas.”
- Entrada de Áudio: Pequenos trechos sonoros podem ser transformados em composições completas.
- Geração por Imagem: Ilustrações e conceitos visuais são interpretados para gerar música com base na estética sugerida.
Além disso, a IA do Fuzz é adaptativa, ou seja, aprende as preferências do usuário ao longo do tempo, refinando sugestões e melhorando a personalização musical.
Apoio e Investimento
O Fuzz foi desenvolvido com o apoio de The Chainsmokers, conhecidos por sua fusão entre música eletrônica e pop. O duo atuou como consultores e testadores da plataforma, validando sua qualidade e usabilidade.
A Riffusion levantou US$ 4 milhões em investimentos em 2023, reforçando seu compromisso em tornar a música gerada por IA acessível ao público global.
IA e o Futuro da Música
O lançamento do Fuzz ocorre na mesma semana em que a Hong Kong University of Science and Technology lançou o YuE, outro sistema de IA musical, desta vez de código aberto. Isso sinaliza um crescimento acelerado da IA na música, com novos sistemas emergindo para competir com plataformas fechadas como Suno e Udio.
Embora o público muitas vezes não perceba, muitas músicas populares já utilizam IA na produção, seja na composição, mixagem ou refinamento sonoro. Com a ascensão de ferramentas gratuitas como Fuzz, a barreira de entrada para a criação musical está desaparecendo rapidamente.
Conclusão
A revolução da IA na música já está em andamento, e o lançamento do Fuzz representa um grande passo para tornar a criação musical acessível, interativa e personalizada.
Com cada vez mais startups investindo nesse setor, é apenas uma questão de tempo até que o impacto da IA na música seja indiscutível — e, possivelmente, indetectável para o ouvinte médio.