A OpenAI acaba de elevar o padrão em inteligência artificial com o lançamento dos modelos o3 e o4-mini, considerados os mais inteligentes já desenvolvidos pela organização. Os dois modelos estão disponíveis via ChatGPT com acesso total às ferramentas integradas da plataforma — como busca na web, Python, geração de imagens e análise de arquivos — e introduzem um diferencial inédito: a capacidade de “pensar com imagens”, integrando processamento visual diretamente na cadeia de raciocínio.
O modelo o3 é posicionado como o novo topo de linha da empresa, superando referências anteriores em tarefas de programação, matemática, ciências e benchmarks multimodais. Já o o4-mini oferece desempenho de alto nível com foco em eficiência e velocidade, superando modelos mini anteriores e atingindo pontuações máximas em desafios como o AIME 2025 (matemática de nível olímpico).
Esses modelos não apenas realizam tarefas com mais precisão, como também são capazes de criar ideias científicas originais, segundo Greg Brockman, presidente da OpenAI. A evolução marca o que ele descreve como um “salto qualitativo de nível GPT-4”, aproximando-se do que pode ser o próximo estágio rumo à AGI (inteligência geral artificial).
Junto aos modelos, a OpenAI lançou também o Codex CLI, um agente de código open-source que roda em terminais locais e conecta modelos de raciocínio diretamente a tarefas de desenvolvimento. Isso permite uma automação mais fluida, inteligente e proativa do processo de programação, aproximando ainda mais a IA da prática diária dos desenvolvedores.
A combinação de raciocínio profundo, acesso a ferramentas, multimodalidade e automação prática coloca esses novos modelos em um patamar que já desafia definições tradicionais de IA. A OpenAI parece estar entrando firmemente no “Passo 4” da sua escada de inteligência artificial, onde modelos não apenas respondem, mas pensam, aprendem e criam com autonomia crescente.
