A ByteDance, dona do TikTok, acaba de revelar o Seaweed, um modelo de inteligência artificial para geração de vídeos que, mesmo com apenas 7 bilhões de parâmetros, consegue superar sistemas muito maiores, como Kling 1.6, Google Veo e Wan 2.1. A proposta é clara: mostrar que eficiência pode vencer escala no campo da IA criativa.
O Seaweed opera em múltiplos modos de geração — incluindo texto para vídeo, imagem para vídeo e até síntese audiovisual baseada em áudio — com produções de até 20 segundos. Em avaliações humanas, o modelo tem se destacado principalmente em tarefas de imagem para vídeo, superando com folga concorrentes como o Sora da OpenAI e o Wan da Alibaba.
Mais do que simples clipes, o Seaweed já é capaz de realizar narrativas com múltiplas cenas, incluir movimentos de câmera controlados e sincronizar áudio com gestos e movimentos labiais realistas — um diferencial essencial para animações humanas e conteúdos baseados em personagens.
Segundo a ByteDance, o modelo foi especialmente ajustado para animações de humanos, com ênfase em realismo corporal, expressões faciais e sincronia labial, o que o torna uma ferramenta versátil para criação de conteúdos digitais, avatares e experiências imersivas.
A ascensão do Seaweed acontece em meio a uma ofensiva das empresas chinesas no campo da IA generativa para vídeo, com modelos como Wan (Alibaba) e Kling (Kuaishou) já figurando entre os mais avançados do mundo. Com o Seaweed, a ByteDance mostra que é possível atingir qualidade de ponta com menor consumo computacional, sinalizando uma nova era de criatividade acessível, sustentável e escalável.
Além de ampliar o domínio chinês nos rankings globais de IA, o Seaweed representa uma virada de paradigma: o futuro da IA criativa pode ser mais leve, rápido e democrático — sem sacrificar qualidade.
